Cientistas mostram como os antibióticos ativam patogenias e infecções
intestinais - Ineficiência de antibióticos pode piorar saúde mundial, alerta OMS – veja sobre mais abaixo
Estudos realizados por
pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de
Stanford nos mostram os
efeitos dos antibióticos nas bactérias do intestino.
Um número de patógenos intestinais pode
causar problemas após a administração de antibióticos, disse Justin Sonnenburg,
PhD, professor assistente de microbiologia.
Antibióticos
abrem a porta para esses micro organismos patógenos entrarem em nosso
organismo. Quando nossa defesa vacila , o que acontece pouco tempo depois do
uso de antibióticos, os saqueadores, micro-organismos como a salmonela ou
Clostridium difficile podem se desenvolver. Veja a importância de manter seu sistema imunológico OK usando a ELETROTERAPIA - GFU
Nas primeiras 24 horas após a
administração de antibióticos por via oral, um aumento na disponibilidade de hidratos de carbono tem lugar no
intestino, revela o estudo.
Este excedente de nutrientes combinado com a
redução das bactérias amigas do intestino devido a ataques dos antibióticos,
permite, pelo menos, dois agentes patogênicos potencialmente mortais obter um ponto
de apoio.
Os milhares de diferentes de bactérias
que normalmente habitam nosso corpo fabricam
vitaminas, proporcionam uma formação crítica para o nosso sistema imunológico e
até mesmo orientaram o desenvolvimento de nossos próprios tecidos.
Antibióticos dizimam esse ecossistema, que parece sofrer a perda
permanente de algumas de suas cepas bacterianas constituintes.
Outra teoria sustenta que o rompimento de nosso ecossistema
microbiano interior de alguma forma prejudica a nossa capacidade de resposta
imunológica. Mais sobre em
http://gfugeradordefrequencia.blogspot.com.br/2011/03/x_4479.html
http://gfugeradordefrequencia.blogspot.com.br/2011/03/x_4479.html
Quando nossa defesa vacila , como faz pouco tempo depois do uso de
antibióticos, os saqueadores, micro-organismos como a salmonela ou Clostridium difficile podem se desenvolver com mais facilidade.
Quando atingem um número suficiente,
esses dois invasores parasitas induzem uma inflamação, uma condição que prejudica a restauração do nosso ecossistema
intestinal normal, local em que as salmonelas e C. difficile aprenderam a
prosperar.
A colite associada ao uso de antibióticos.
A colite associada ao uso de antibióticos é a inflamação do
intestino grosso decorrente do uso de antibióticos.
Muitos antibióticos
alteram o equilíbrio entre os tipos e as quantidades de bactérias presentes no
intestino, permitindo dessa maneira a proliferação de determinadas bactérias
patogênicas (que causam doenças).
A bactéria que mais comumente causa problemas é o Clostridium
difficile, que é responsável pela produção de duas toxinas que podem lesar o
revestimento protetor do intestino grosso.
Os antibióticos que mais frequentemente causam esse distúrbio
são a clindamicina, a ampicilina e as cefalosporinas (p.ex., cefalotina).
Outros antibióticos que podem causar o distúrbio incluem as penicilinas,
a eritromicina, o sulfametoxazol-trimetoprim, o cloranfenicol e as
tetraciclinas.
O crescimento excessivo de Clostridium difficile pode ocorrer
independentemente de o antibiótico ser administrado pela via oral ou
parenteral. O risco aumenta com a idade, mas os adultos jovens e as crianças
também podem ser afetados. Nos casos leves, o revestimento do intestino pode
tornar-se discretamente inflamado. Na colite grave, a inflamação é extensa e o
revestimento apresenta ulcerações.
EM MARÇO DE 2012 JÁ SE FALAVA
SOBRE. Agora em 2014 sai Ineficiência de antibióticos pode piorar saúde mundial, alerta OMS –
veja sobre mais abaixo
17/03/2012 07h19 - Atualizado em 17/03/2012 07h27
Resistência a antibióticos é desafio para medicina, diz OMS
Especialistas alertam que
mundo caminha para era 'pós-antibióticos', na qual até um arranhão pode ser
fatal.
Cada dia mais e mais percebemos a importância de nos fortalecermos e o aprender a PREVENIR !
http://gfugeradordefrequencia.blogspot.com.br/search?q=PREVEN%C3%87%C3%83O
Cada dia mais e mais percebemos a importância de nos fortalecermos e o aprender a PREVENIR !
http://gfugeradordefrequencia.blogspot.com.br/search?q=PREVEN%C3%87%C3%83O
A
crescente resistência humana a antibióticos poderá fazer com que esses
medicamentos não sejam mais eficazes em um futuro próximo, levando o mundo a
uma era 'pós-antibióticos', na qual uma simples infecção na garganta ou um
arranhão podem ser fatais, diz a OMS (Organização Mundial da Saúde).
'Uma era
pós-antibióticos significa, de fato, o fim da medicina moderna como a
conhecemos', diz a diretora-geral da OMS, Margaret Chan.
Ao falar
em um encontro de especialistas em doenças infecciosas realizado nesta semana
na Dinamarca, Chan alertou para o desafio que esta nova realidade representa,
especialmente para os países em desenvolvimento, que são os principais afetados
por essas enfermidades.
'Muitos
países estão incapacitados pela falta de infraestrutura, incluindo
laboratórios, diagnósticos, confirmação de qualidade, capacidade de regulação,
monitoramento e controle sobre a obtenção e a utilização de antibióticos', diz
Chan.
'Por
exemplo, comprimidos contra malária são vendidos individualmente em mercados
locais. Também há abundância de antibióticos falsos ou de baixa qualidade',
afirma.
Uso
excessivo
As declarações da diretora da OMS foram feitas em um momento em que diversos grupos americanos de especialistas em doenças infecciosas publicaram um relatório no qual pedem que autoridades de saúde e políticos em todo o mundo aumentem os esforços para melhorar o uso dos antibióticos existentes e promover a investigação de novos medicamentos.
As declarações da diretora da OMS foram feitas em um momento em que diversos grupos americanos de especialistas em doenças infecciosas publicaram um relatório no qual pedem que autoridades de saúde e políticos em todo o mundo aumentem os esforços para melhorar o uso dos antibióticos existentes e promover a investigação de novos medicamentos.
Especialistas
afirmam que a atual resistência das bactérias a antibióticos é causada
principalmente pelo mau uso desses remédios e que, muitas vezes, são os
próprios médicos que receitam os medicamentos excessivamente.
Segundo os
autores do estudo, entre as medidas para evitar a resistência está o
estabelecimento de programas que ajudem os médicos a decidir quando é
necessário receitar um antibiótico e qual a melhor opção de tratamento.
30/04/2014 10h37 - Atualizado em 30/04/2014
10h43
Ineficiência de
antibióticos pode piorar saúde mundial, alerta OMS
Resistência
a medicamentos por mau uso já é realidade no planeta.
Relatório foi divulgado pela Organização Mundial de Saúde nesta quarta.
Relatório foi divulgado pela Organização Mundial de Saúde nesta quarta.
A resistência a antibióticos deixou de ser uma ameaça
para converter-se em realidade, de acordo com a Organização Mundial de Saúde
(OMS), que advertiu nesta quarta-feira (30) que infecções atualmente
consideradas menores podem voltar a ser mortais.
O informe alarmista, o primeiro relativo à resistência do corpo aos antibióticos em escala mundial, afirma que “esta grave ameaça não é uma previsão, mas uma realidade, afetando a todos, de qualquer idade ou país de origem”.
Os antibióticos são considerados pela OMS como um dos pilares da nossa saúde, que nos permite viver sadios por mais tempo.
O informe alarmista, o primeiro relativo à resistência do corpo aos antibióticos em escala mundial, afirma que “esta grave ameaça não é uma previsão, mas uma realidade, afetando a todos, de qualquer idade ou país de origem”.
Os antibióticos são considerados pela OMS como um dos pilares da nossa saúde, que nos permite viver sadios por mais tempo.
Mas sua utilização inapropriada tornaram muitos medicamentos ineficazes
em poucas décadas.
Especialistas afirmam que a atual
resistência das bactérias a antibióticos é causada principalmente pelo mau uso
desses remédios e que, muitas vezes, são os próprios médicos que receitam os
medicamentos excessivamente.
Com dados de 114 países, o documento da
OMS disse que superbactérias capazes de burlar até os mais violentos antibióticos
--uma classe de medicamentos chamada carbapenêmicos - já foram encontradas em
todas as regiões do mundo.
Estima-se que apenas um desses agentes
patogênicos resistentes, chamado MRSA, cause cerca de 19 mil mortes por ano nos EUA --bem mais do
que o HIV/AIDS - e um número semelhante na Europa.
Fim
da medicina moderna
“A menos que os diferentes atuem de forma coordenada e urgente, o mundo estará caminhando para uma era do pós-antibiótico, em que as infecções atuais e pequenas feridas, que durante décadas foram curadas facilmente, poderão matar novamente”, afirmou Keiji Fukuda, diretor-geral adjunto da OMS.
“A menos que os diferentes atuem de forma coordenada e urgente, o mundo estará caminhando para uma era do pós-antibiótico, em que as infecções atuais e pequenas feridas, que durante décadas foram curadas facilmente, poderão matar novamente”, afirmou Keiji Fukuda, diretor-geral adjunto da OMS.
A própria organização afirmou, certa vez,
que uma era pós-antibióticos significa o fim da medicina moderna como a
conhecemos.
“Se não tomarmos medidas significativas
para melhor prevenir a infecção e alterar a nossa forma de produzir, usar e
prescrever antibióticos, vamos gradualmente perder esses benefícios de saúde
pública mundial, com consequências devastadoras para a saúde”, complementou.
O
que é uma SUPERBACTÉRIA?
Nas últimas décadas, o mundo tem testemunhado
uma grande proliferação de bactérias patogênicas, envolvidas em uma variedade
de doenças, que apresentam resistência a múltiplos antibióticos.
O termo superbactérias, muito usado atualmente, refere-se a bactérias que acumularam vários
genes determinantes de resistência, a ponto de se tornarem refratárias a
praticamente todos os antimicrobianos utilizados nos tratamentos médicos,
deixando clínicos e cirurgiões sem muitas opções para combater as infecções.
Sem dúvida, um dos mais
importantes fatores envolvidos na proliferação de superbactérias é a ampla
utilização de antibióticos no ambiente hospitalar, na população
extra-hospitalar (comunitária) e na agropecuária.
A taxa de
infecções graves por bactérias multirresistentes é ainda maior nos países em
desenvolvimento
É preocupante o aumento contínuo
das taxas de mortalidade relacionadas a infecções por bactérias
multirresistentes, em todos os continentes. A partir de dados (de 2009) de um
grupo de estudo envolvendo o Centro Europeu para o Controle de Doenças e a
Agência Europeia de Medicina, estimou-se que, a cada ano, cerca de 25 mil
pacientes morrem dessas infecções na União Europeia.
Nos Estados Unidos, estudos
realizados pelos Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) avaliaram
que mais de 63 mil pessoas morrem, a cada ano, de infecções bacterianas
associadas a hospitais.
Mais
inquietante é o fato de que a taxa de infecções graves por bactérias
multirresistentes é ainda maior nos países em desenvolvimento, como o Brasil,
onde os serviços de assistência à saúde são, muitas vezes, precários.
Perigo nos hospitais
As superbactérias têm surgido a
partir de diversas espécies ou grupos de microrganismos, alguns dos quais podem
ser encontrados normalmente em nosso corpo (na pele e nos intestinos, por
exemplo).
Entre as espécies mais associadas
à resistência a antimicrobianos estãoStaphylococcus
aureus resistente à
meticilina (conhecida pela sigla MRSA),Acinetobacter
baumannii, Entero-coccus faecium, Pseudomonas
aeruginosa,Clostridium
difficile, Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae.
A espécie ‘Staphylococcus aureus’ resistente à meticilina (na foto), conhecida pela sigla MRSA, está entre as superbactérias mais disseminadas no mundo, tanto no ambiente hospitalar quanto fora dos hospitais. (imagem: Janice Carr/ HHS)
A MRSA está, sem dúvida, entre as
superbactérias mais disseminadas no mundo, tanto no ambiente hospitalar quanto
fora dos hospitais, envolvendo inclusive indivíduos saudáveis.
Pacientes
hospitalizados são mais suscetíveis a infecções graves por MRSA, em razão do
sistema imune mais comprometido
Em 2007, o CDC publicou relato,
no Journal of the American Medical Association,
estimando que o número de infecções por MRSA nos Estados Unidos estaria próximo
de 100 mil por ano, com cerca de 19 mil casos fatais. O número de mortes,
segundo o editorial que comentava o artigo, é maior que o das mortes atribuídas
ao vírus da Aids naquele país, no mesmo ano.
Atualmente, em países mais ricos,
como os Estados Unidos, 60% a 70% das amostras deS. aureus encontradas
em unidades de terapia intensiva (UTI) apresentam resistência à meticilina (ou
seja, são MRSA).
Pacientes
hospitalizados são, particularmente, mais suscetíveis a infecções graves por
MRSA, em razão do sistema imune mais comprometido e do uso de procedimentos
médicos invasivos, como cirurgia e implantação de cateteres e próteses.
http://cienciahoje.uol.com.br/
http://g1.globo.com/
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/
http://www.estadao.com.br/
Fabienne Antunes Ferreira
Raquel Souza Cruz
Agnes Marie Sá Figueiredo
Departamento de Microbiologia Médica
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Raquel Souza Cruz
Agnes Marie Sá Figueiredo
Departamento de Microbiologia Médica
Universidade Federal do Rio de Janeiro
http://mmspf.msdonline.com.br/pacientes/manual_merck/secao_09/cap_109.html
Fonte www.sciencedaily.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.