CELULAR - SEU CÉREBRO - CRIANÇAS e SEU CORPO
http://saudedoscorpos.blogspot.com.br/2017/03/celular-celular-seu-cerebro-e-seu-corpo.html
RADIAÇÕES E AS CRIANÇAS.
http://eletroterapianasaude.blogspot.com.br/2012/04/x_9590.html
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10 razões pelas quais aparelhos móveis devem ser proibidos para crianças menores de 12 anos
INTERESSANTE PERCEBER A DATA DESSAS PESQUISAS.
A Academia Americana de Pediatria e a Sociedade Canadense de
Pediatria afirmam que:
- crianças de 0 a 2 anos não devem ter
nenhuma exposição à tecnologia,
- crianças de 3 a 5 anos devem ser limitadas à
uma hora de exposição por dia
- e crianças e adolescentes de 6 a 18 anos devem
ser restritas a duas horas por dia (AAP 2001/13, CPS 2010).
Crianças e jovens
usam de quatro a cinco vezes a quantidade de tecnologia
recomendada, provocando consequências graves e, em muitos casos, colocando suas
vidas em risco (Fundação Kaiser 2010, Active Healthy Kids Canada 2012).
Aparelhos eletrônicos móveis (telefones celulares, tablets, jogos
eletrônicos) aumentaram muito o acesso e uso de tecnologia,
especialmente por crianças muito pequenas (Common Sense Media, 2013).
Como
terapeuta ocupacional pediátrica, convoco pais, professores e governos a
proibir o uso de todos os mobiles para crianças com menos de 12 anos. Seguem
dez razões, todas apoiadas em pesquisas, para justificar essa proibição. Para
ter acesso às pesquisas com referências, procure o Zone'in
Fact Sheet no site zonein.ca.
1.
Crescimento cerebral acelerado
Entre 0 e 2 anos de idade, o cérebro da criança triplica de tamanho, e ele continua em estado de desenvolvimento acelerado até os 21 anos de idade (Christakis 2011).
Entre 0 e 2 anos de idade, o cérebro da criança triplica de tamanho, e ele continua em estado de desenvolvimento acelerado até os 21 anos de idade (Christakis 2011).
O desenvolvimento cerebral infantil é determinado pelos
estímulos do ambiente ou a ausência deles. Já foi comprovado que o estímulo
a um cérebro em desenvolvimento causado por superexposição a
tecnologias (celulares, internet, iPad, TV) é associado ao
déficit de funcionamento executivo e atenção, atrasos cognitivos, prejuízo da
aprendizagem, aumento da impulsividade e diminuição da capacidade de se
autorregular, por exemplo, acessos de raiva (Small 2008, Pagini 2010).
2. Atraso no desenvolvimento
O uso de tecnologia restringe os movimentos, o que pode resultar em atraso no desenvolvimento.
O uso de tecnologia restringe os movimentos, o que pode resultar em atraso no desenvolvimento.
Hoje uma em cada três crianças ingressa na escola com
atraso no desenvolvimento, o que provoca impacto negativo sobre a alfabetização
e o aproveitamento escolar (HELP EDI Maps 2013).
A movimentação reforça
a capacidade de atenção e aprendizado (Ratey 2008). O uso de tecnologia
por menores de 12 anos é prejudicial ao desenvolvimento e aprendizado infantis
(Rowan 2010).
3.
Obesidade epidêmica
Existe uma correlação entre o uso de televisão e videogames e o aumento da
obesidade (Tremblay 2005).
Crianças às quais se permite que usem um aparelho
digital no quarto têm incidência 30% mais alta de obesidade
(Feng 2011).
Uma em cada quatro crianças canadenses e uma
em cada três crianças americanas são obesas (Tremblay 2011).
30% das
crianças com obesidade vão desenvolver diabetes, e os obesos correm risco maior
de AVC e ataque cardíaco precoce, resultando em grave redução da expectativa de
vida (Centro de Controle e Prevenção de Doenças, 2010).
Em grande medida devido
à obesidade, as crianças do século 21 talvez formem a primeira geração da qual
muitos integrantes não terão vida mais longa que seus pais (Professor
Andrew Prentice, BBC News 2002).
21 de agosto de 2020- Obesidade Infantil e na Adolescência – Um dos assuntos pouco comentados, mas um dos mais preocupante.
4. Privação de sono
60% dos pais não supervisionam o uso que seus filhos fazem de tecnologia, e 75% das crianças são autorizadas a usar tecnologia no quarto de dormir (Fundação Kaiser 2010).
60% dos pais não supervisionam o uso que seus filhos fazem de tecnologia, e 75% das crianças são autorizadas a usar tecnologia no quarto de dormir (Fundação Kaiser 2010).
75% das crianças de 9 e 10 anos têm déficit de
sono em grau tão alto que suas notas escolares sofrem impacto negativo (Boston
College 2012).
5. Doença mental
O uso excessivo de tecnologia é um dos fatores responsáveis pelas incidências crescentes de depressão infantil, ansiedade, transtorno do apego, déficit de atenção, autismo, transtorno bipolar, psicose e comportamento infantil problemático (Bristol University 2010, Mentzoni 2011, Shin 2011, Liberatore 2011, Robinson 2008).
O uso excessivo de tecnologia é um dos fatores responsáveis pelas incidências crescentes de depressão infantil, ansiedade, transtorno do apego, déficit de atenção, autismo, transtorno bipolar, psicose e comportamento infantil problemático (Bristol University 2010, Mentzoni 2011, Shin 2011, Liberatore 2011, Robinson 2008).
Uma em cada seis crianças canadenses tem uma doença mental
diagnosticada, e muitas tomam medicação psicotrópica que apresenta riscos
(Waddell 2007).
6. Agressividade
Conteúdos de mídia violentos podem causar agressividade infantil (Anderson, 2007).
Conteúdos de mídia violentos podem causar agressividade infantil (Anderson, 2007).
A mídia de hoje expõe as crianças pequenas cada vez mais
violência física e sexual.
O game "Grand Theft Auto V" retrata sexo
explícito, assassinato, estupros, tortura e mutilação; muitos filmes e
programas de TV fazem o mesmo.
Os EUA classificaram a violência na mídia como
Risco à Saúde Pública, devido a seu impacto causal sobre a agressividade
infantil (Huesmann 2007).
A mídia informa o uso crescente
de restrições físicas e salas de isolamento para crianças que exibem
agressividade descontrolada.
7. Demência digital
O conteúdo de mídia que passa em alta velocidade pode contribuir para o déficit de atenção e também para a redução de concentração e memória, devido ao fato de o cérebro "podar" os caminhos neurais até o córtex frontal (Christakis 2004, Small 2008)
O conteúdo de mídia que passa em alta velocidade pode contribuir para o déficit de atenção e também para a redução de concentração e memória, devido ao fato de o cérebro "podar" os caminhos neurais até o córtex frontal (Christakis 2004, Small 2008)
Crianças que não conseguem
prestar atenção não conseguem aprender.
8. Criação de dependência
À medida que os pais se apegam mais e mais à tecnologia, eles se desapegam de seus filhos. Na ausência de apego parental, as crianças podem apegar-se aos aparelhos digitais, e isso pode resultar em dependência (Rowan 2010).
À medida que os pais se apegam mais e mais à tecnologia, eles se desapegam de seus filhos. Na ausência de apego parental, as crianças podem apegar-se aos aparelhos digitais, e isso pode resultar em dependência (Rowan 2010).
Uma em cada 11 crianças
e jovens de 8 a 18 anos é viciada em tecnologia (Gentile 2009).
9. Emissão de radiação
Em maio de 2011 a Organização Mundial de Saúde classificou os telefones celulares (e outros aparelhos sem fios) como risco de categoria 2B (possivelmente carcinogênico), devido à emissão de radiação (OMS 2011).
Em maio de 2011 a Organização Mundial de Saúde classificou os telefones celulares (e outros aparelhos sem fios) como risco de categoria 2B (possivelmente carcinogênico), devido à emissão de radiação (OMS 2011).
Em outubro de 2011,
James McNamee, da Health Canada, lançou um aviso cautelar dizendo: "As
crianças são mais sensíveis que os adultos a uma série de agentes, porque seus
cérebros e sistemas imunológicos ainda estão em desenvolvimento." (Globe
and Mail 2011).
Em dezembro de 2013 o Dr. Anthony Miller, da Escola de Saúde
Pública da Universidade de Toronto, recomendou que, com base em pesquisas
novas, a exposição a frequências de rádio seja reclassificada como risco de
categoria 2A (provavelmente carcinogênico), não 2B (possivelmente carcinogênico).
A Academia Americana de Pediatria pediu uma revisão das
emissões de radiação de campo eletromagnético de aparelhos de tecnologia,
citando três razões relativas ao impacto sobre as crianças (AAP 2013).
10. Insustentável
O modo em que as crianças são criadas e educadas com a tecnologia deixou de ser sustentável (Rowan 2010).
O modo em que as crianças são criadas e educadas com a tecnologia deixou de ser sustentável (Rowan 2010).
As crianças são nosso futuro, mas não há futuro para
crianças que fazem uso excessivo de tecnologia. É necessária e urgente uma
abordagem de equipe para reduzir o uso de tecnologia pelas crianças.
As Diretrizes de Uso de Tecnologia para crianças e
adolescentes, vistas abaixo, foram desenvolvidas por Cris Rowan, terapeuta
ocupacional pediátrica e autora de Virtual Child;
o Dr. Andrew Doan,
neurocientista e autor de Hooked on Games;
e a Dra. Hilarie Cash, diretora do
Programa reSTART de Recuperação da Dependência da Internet e autora de Video
Games and Your Kids, com contribuições da Academia Americana de Pediatria e da
Sociedade Pediátrica Canadense, no intuito de assegurar um futuro sustentável
para todas as crianças.
http://info.abril.com.br/
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