domingo, 22 de abril de 2012

ALIMENTAÇÃO - LUCIANA AYER

Luciana Ayer nutricionista clínica dedica-se há 20 anos na realização de atendimento clínico personalizado e a proferir palestras na área de alimentação e saúde. é co-autora do livro nutrição cerebral e docente da Unipaz-RJ.


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Publicado em 27/05/2012
Pode parecer estranho uma pergunta como esta, mas chegamos a uma era em que um gesto tão simples e inato quanto o de alimentar-se virou sinônimo de angustias, duvidas e confusões.

Não há o que sofisticarmos com conceitos bioquímicos e fisiológicos complexos.
Há que lembrarmos que comida é o que a natureza nos deu como um dos pilares de sustentação da nossa existência.

E que nosso corpo, enquanto um ser vivo constituído de trilhões de células que usam como matéria prima as substâncias presentes nos alimentos, precisa de comida e não coisas comestíveis cheias de alegações duvidosas. Se focarmos na complexidade seremos capazes de achar que algo cheio de coisas sintéticas e que vem em uma embalagem colorida pode ser mais importante do que ingerir uma simples fruta. E assim vamos caindo na armadilha do consumismo, das 'invenções de necessidades', no conceito do 'isso é fundamental para você'. Falamos em longevidade no mundo atual, porém, se não modificarmos agora o que estamos ingerindo e, principalmente, a forma como nossas crianças estão sendo alimentadas, talvez tenhamos que rever essa perspectiva.




Será que aquilo o que escolhemos ingerir influencia nosso comportamento, nosso estado de espírito e nossas escolhas na vida?

Abordaremos a importância do entendimento sobre a alimentação como um processo e não como escolhas momentâneas.
"Nosso livre arbítrio nos permite pensamentos múltiplos e suas respectivas escolhas, mas encontramo-nos confusos e realizando escolhas autodestrutivas.

A medicina, cada vez mais desumana e aliada a interesses comerciais, encontra-se bem distante de nossas reais necessidades. Informações contraditórias e manipuladas, só contribuem para perdermos o rumo da simplicidade, bem como o senso crítico."

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