As pesquisas sobre a importância das MITOCÔNDRIAS estão sendo mais divulgadas. Estudos que comprovam a importância da oxigenação celular, do plasma, células e órgãos. Nos estudos de Eletroterapia é clara essa ligação de falta de oxigênio e doenças, falta de energia vital, envelhecimento precoce .... A importância da SAÚDE CELULAR !
Fica aqui a sugestão do uso da ELETROTERAPIA para a limpeza sanguínea e oxigenação celular:
http://gfugeradordefrequencia.blogspot.com.br/
Deixo aqui também o link da oxigenoterapia via oral:
https://mineraisnaturais.blogspot.com/2011/09/70.html
Toda a atividade celular requer energia, é através da mitocôndria que esta energia necessária às atividades das células será gerada.
Mitocôndria: geração de energia para as células |
Mitocôndria, uma estrutura que, apesar de
microscópica, interfere diretamente no equilíbrio da
saúde.
As mitocôndrias são organelas presentes no interior das células animais, mais especificamente no citoplasma.
As
mitocôndrias estão imersas no citosol, entre as diversas bolsas e filamentos
que preenchem o citoplasma das células eucariontes. Elas são verdadeiras “casas
de força” das células, pois produzem energia para todas as
atividades celulares.
As
mitocôndrias foram descobertas em meados do século XIX, e, durante décadas, sua
existência foi questionada por alguns citologistas. Somente em 1890 foi
demonstrada, de modo incontestável, a presença de mitocôndrias no citoplasma
celular. O termo “mitocôndria” (do grego, mitos, fio, e condros,
cartilagem) surgiu em 1898, possivelmente como referência ao aspecto
filamentoso e homogêneo (cartilaginoso) dessas organelas em alguns tipos de
células, quando observadas ao microscópio óptico.
As mitocôndrias, cujo número varia de dezenas até centenas,
dependendo do tipo de célula, estão presentes praticamente em todos os seres
eucariontes, sejam animais, plantas, algas, fungos ou protozoários.
Estrutura
interna das mitocôndrias
As mitocôndrias são delimitadas por duas membranas
lipoprotéicas semelhantes
às demais membranas celulares. Enquanto a membrana externa é lisa, a membrana interna possui inúmeras
pregas – as cristas
mitocondriais – que se
projetam para o interior da organela.
Ilustração mostrando uma mitocôndria de célula animal
A cavidade interna das mitocôndrias é
preenchida por um fluido denominado matriz mitocondrial, onde
estão presentes diversas enzimas, além de DNA e RNA e pequenos
ribossomos e substâncias necessárias à fabricação de
determinadas proteínas.
Função das mitocôndrias: a respiração celular
As mitocôndrias exercem uma importante função nas células: são elas que realizam o importante processo de respiração celular.
Para obter energia, a célula obrigatoriamente precisa de glicose. A mitocôndria tem a função de quebrar a glicose introduzindo oxigênio no carbono, o que resta é o gás carbônico, que sairá através da expiração.A degradação da glicose, ocorre no citoplasma.
Este processo realizado por esta importante organela celular é conhecido como respiração celular. Para que as células possam desempenhar suas funções normalmente, elas dependem de várias reações químicas que ocorrem dentro da mitocôndria.
No interior da mitocôndria ocorrem três fases do processo:
1) formação da Acetil-CoA (enzima chamada de Acetil Coenzima A);
2) ciclo do ácido cítrico ou ciclo de Krebs;
3) transporte de elétrons e síntese quimiosmótica de ATP.
Apesar de sua grande importância, a mitocôndria é uma organela celular bastante pequena. Existem células que possuem um grande número de mitocôndrias, contudo, a quantidade desta organela dependerá da função de cada uma. São bastante numerosas, principalmente em células
onde a demanda por energia for muito grande (por exemplo, células nervosas e do coração,
que tem atividade ininterrupta).
Quanto mais a célula necessitar de energia para realizar suas funções vitais, mais mitocôndrias ela produzirá.
Na respiração celular, ocorre um processo de reações químicas, através das quais a célula obtém energia para suprir suas necessidades vitais.
As reações químicas que ocorrem no processo de respiração celular são dinamizadas por enzimas do ciclo de Krebs (encontradas no centro do fluido mitocondrial).
Atuam também neste processo as enzimas da cadeia de transporte do elétron (localizadas no forro interior da membrana).
As mitocôndrias usam o oxigênio e a glicose oferecidos pela célula, transformando-os em energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) que é devolvida para célula.
A mitocôndria obtém da célula que a hospeda os suprimentos de oxigênio e
substratos derivados de glicose, aminoácidos e ácidos graxos e os converte numa
molécula chamada adenosina-trifosfato (ATP), responsável
pelo armazenamento
de energia.
A ATP fornece, pelo menos, 95% da energia celular que alimenta TODAS as funções da vida.
“O ATP atua como uma
moeda de energia da célula, ou seja, é uma forma conveniente de transportar
energia”,explica Vercesi.
Esta energia pode ser
utilizada em diversos processos biológicos, como:
- o transporte ativo
de moléculas,
- síntese e secreção
de substâncias,
- locomoção e
divisão celular, entre outros.
Para estocagem a
longo prazo, a energia pode ser transferida para carboidratos e lipídios.
Nos últimos 30 anos,
Vercesi participou de pesquisas que mudaram alguns dos conceitos básicos sobre essa
estrutura intracelular, conhecida como a usina de energia das células.
Suas pesquisas
envolvem estudos de repercussão internacional, como o transporte de cálcio
pelas mitocôndrias e a identificação de proteínas desacopladoras em
mitocôndrias de plantas. Estas duas pesquisas renderam publicações de artigos
em veículos de prestígio mundial, como a revista Nature e
o Journal of Biological
Chemistry.
Em 2006, Vercesi foi escolhido pela Annual Review of PlantBiology para publicar uma revisão sobre seus trabalhos de
caracterização bioquímica e molecular das proteínas desacopladoras de plantas.
As pesquisas de
Vercesi ajudaram a revelar que, além de gerar calor e
ATP, a mitocôndria
também podem produzir radicais livres, num processo estimulado por altas
concentrações
de cálcio.
“Entende-se hoje que ela é também um dos
pontos
importantes que
decidem o momento em que uma célula deve morrer”.
Até meados da década
de 1970, sabia-se que o excesso de cálcio era
toxico às
mitocôndrias por estimular a formação de radicais livres.
O trabalho de
Vercesi, além de confirmar esse fato, demonstrou pela primeira
vez que os radicais
livres produzidos pelo excesso de cálcio atacam
a membrana
mitocondrial, abrindo poros, impedindo a produção de ATP e acelerando a morte
celular.
O modelo
desenvolvido pelo grupo mostra as etapas pelas quais o cálcio aumenta a
produção de oxigênio reativo e a abertura do poro, que pode mediar a morte
celular tanto por necrose quanto por apoptose (morte celular programada).
“Em condições
normais, o sistema antioxidante mitocondrial combate os radicais livres, mas
com o excesso de cálcio, não há como vencer os radicais livres”, explica.
A morte celular, por
sua vez, pode provocar tanto a redução da funcionalidade do tecido atingido,
quanto mutações genéticas, caso as moléculas de oxigênio reativo ataquem o
DNA.
Nesse caso, uma das consequências
possíveis é o surgimento do câncer.
Na década de 1990,
Vercesi também chamou atenção da comunidade científica internacional ao
anunciar a descoberta em plantas de uma proteína
análoga à responsável pela produção de calor em animais.
A UCP (sigla em
inglês para proteína desacopladora) era conhecida, até então, pela função
termogênica em animais.
Estas proteínas
permitem que o potencial eletroquímico mitocondrial gerado pela respiração seja
dissipado na forma de calor, processo conhecido como termogênese.
Sua análoga vegetal
foi batizada de PUMP (proteína desacopladora mitocondrial de plantas). Embora em
quantidade muito pequena, a presença da proteína em plantas revelou um lado
desconhecido dos vegetais.
Em colaboração com a
equipe do pesquisador Paulo Arruda, do Centro de
Biologia Molecular e
Engenharia Genética (CBMEG), o trabalho demonstrou
que o papel mais
importante dessa proteína é regular o excesso de oxigênio reativo em plantas.
Nos animais, a UCP
está presente na membrana interna das mitocôndrias do tecido adiposo marrom
– gordura que os
mamíferos têm na região posterior do pescoço e que na maioria desaparece aos
poucos.
Essa proteína
consegue estabilizar, por exemplo, a temperatura corporal de
ursos em torno de
37º C, enquanto eles hibernam.
Ao estudar a respiração e a conversão de
energia em células vegetais, Vercesi percebeu semelhanças no funcionamento de
células do tecido adiposo marrom e da batata, o que o levou a confirmar a presença
da PUMP no vegetal. Ela
também foi localizada em tomate, milho, pêssego, entre outros alimentosvídeo sobre :
http://www.johnkyrk.com/mitochondrion.port.html
Curiosidades sobre as mitocôndrias:
- As mitocôndrias também são encontradas nas células vegetais.
- As mitocôndrias só podem ser visualizadas com o auxílio de microscópio profissional, pois possuem dimensão diminutas (medem em média 0,003mm).
- As mitocôndrias não são encontradas nas células de bactérias e algas azuis.
- A palavra mitocôndria é de origem grega, onde “mitos” significa linha e “chondrion” significa grânulo.
- As mitocôndrias estão presentes em maior quantidade nas células dos músculos, coração e sistema nervoso, pois estas necessitam de grande quantidade de energia.
O que é Miopatia
mitocondrial? Interessante perceber que são sintomas muito semelhantes aos da "acidose" - Ver sobre em http://gfugeradordefrequencia.blogspot.com.br/2011/03/x_6659.html
É classificada como uma doença
mitocondrial.
Este grupo de doença
relaciona-se ao ineficiente funcionamento das mitocôndrias,
que é caracterizada pelo mal funcionamento de parte ou todas as mitocôndrias
presentes nas células em simbiose.
Quase todas as células
possuem mitocôndrias, e estas tipicamente possuem centenas de mitocôndrias,
responsáveis pela produção da energia vital que propicia às células o seu
funcionamento; desta forma, a doença mitocondrial pode comprometer algumas ou
todas as mitocôndrias das células, obstruindo a captação da energia que a
célula necessita.
Por ser um distúrbio multi sistêmico, afetando mais de um
tipo de células, tecidos e/ou órgãos, para as doenças mitocondriais os sintomas exatos não são idênticos para todos,
porque cada portador pode ter uma combinação única de mitocôndrias (sadias e
defeituosas) e com uma distribuição única no corpo.
Abaixo listamos
algumas complicações, podendo ser combinadas entre si, que têm sua origem nas
doenças mitocondriais:
·
Fraqueza
muscular;
·
Intolerância
ao exercício;
·
Perda
auditiva;
·
Problemas
com a coordenação dos movimentos;
·
Convulsões;
·
Déficits
de aprendizagem
·
Diminuição
da visão;
·
Autismos;
·
Defeitos
cardíacos e respiratórios;
·
Diabetes;
·
Atrofia do
crescimento.
A doença mitocondrial
diagnosticada como Miopatia Mitocondrial é a que se caracteriza
pelo mau funcionamento das mitocôndrias predominantemente nas células musculares, isto posto, convêm a
aplicação de um estudo do DNA
mitocondrial para uma melhor
compreensão em detalhes de seus defeitos.
Os principais problemas associados às doenças mitocondriais – baixa energia, produção de radicais livres e acidose lática – podem resultar numa variedade de sintomas em muitos órgãos diferentes do corpo. Este diagrama ilustra sintomas comuns das doenças mitocondriais, dos quais as pessoas mais afetadas têm um subgrupo.
1. Sistema nervoso: convulsões,
espasmos, atrasos no desenvolvimento, surdez, demência, derrame (muitas vezes
antes dos 40 anos), defeitos no sistema visual, falta de equilíbrio, problemas
com nervos periféricos.
2. Coração: cardiomiopatia
(fraqueza no músculo cardíaco); bloqueio na condução.
3. Fígado: Falência
hepática (incomum, a não ser em bebês com síndrome de depleção do DNA
mitocondrial), fígado gorduroso (esteatose hepática).
4. Rins: Síndrome
de Fanconi (perda de metabólitos essenciais pela urina), síndrome nefrótica
(incomum, a não ser em crianças com deficiência de coenzima Q10).
5. Olhos: Queda
das pálpebras (ptose), impossibilidade de movimentar os olhos (oftalmoplegia
externa), cegueira (retinite pigmentosa, atrofia ótica), cataratas.
6. Musculatura esquelética: fraqueza
muscular, intolerância ao exercício, câimbras, excreção da proteína mioglobina
na urina (mioglobinúria).
7. Trato digestivo: Dificuldades
para engolir, vômitos, sensação de estômago cheio, diarreia crônica, sintomas
de obstrução intestinal.
8. Pâncreas: diabetes.
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia/cito28.php
http://www.suapesquisa.com/pesquisa/mitocondrias.htm
http://www.todabiologia.com/citologia/mitocondria.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Miopatia_mitocondrial
http://nutricaobrasil.wordpress.com/
http://miopatiamitocondrial.blogspot.com.br/
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