domingo, 29 de abril de 2012

MITOCÔNDRIAS - Função das mitocôndrias: a respiração celular - ATP - Miopatia mitocondrial


As pesquisas sobre a importância das MITOCÔNDRIAS estão sendo mais divulgadas. Estudos que comprovam a importância da oxigenação celular, do plasma, células e órgãos. Nos estudos de Eletroterapia é clara essa ligação de falta de oxigênio e doenças, falta de energia vital, envelhecimento precoce .... A importância da SAÚDE CELULAR ! 
Fica aqui a sugestão do uso da ELETROTERAPIA para a limpeza sanguínea e oxigenação celular:
http://gfugeradordefrequencia.blogspot.com.br/
Deixo aqui também o link da oxigenoterapia via oral:
https://mineraisnaturais.blogspot.com/2011/09/70.html

Toda a atividade celular requer energia, é através da mitocôndria que esta energia necessária às atividades das células será gerada.

Mitocôndria: geração de energia para as células

Mitocôndria, uma estrutura que, apesar de microscópica, interfere diretamente no equilíbrio da saúde. 
As mitocôndrias são organelas presentes no interior das células animais, mais especificamente no citoplasma.

As mitocôndrias estão imersas no citosol, entre as diversas bolsas e filamentos que preenchem o citoplasma das células eucariontes. Elas são verdadeiras “casas de força” das células, pois produzem energia para todas as atividades celulares.
As mitocôndrias foram descobertas em meados do século XIX, e, durante décadas, sua existência foi questionada por alguns citologistas. Somente em 1890 foi demonstrada, de modo incontestável, a presença de mitocôndrias no citoplasma celular. O termo “mitocôndria” (do grego, mitos, fio, e condros, cartilagem) surgiu em 1898, possivelmente como referência ao aspecto filamentoso e homogêneo (cartilaginoso) dessas organelas em alguns tipos de células, quando observadas ao microscópio óptico.
As mitocôndrias, cujo número varia de dezenas até centenas, dependendo do tipo de célula, estão presentes praticamente em todos os seres eucariontes, sejam animais, plantas, algas, fungos ou protozoários.

Estrutura interna das mitocôndrias
As mitocôndrias são delimitadas por duas membranas lipoprotéicas semelhantes às demais membranas celulares. Enquanto a membrana externa é lisa, a membrana interna possui inúmeras pregas – as cristas mitocondriais – que se projetam para o interior da organela.

Ilustração mostrando uma mitocôndria de célula animal

A cavidade interna das mitocôndrias é preenchida por um fluido denominado matriz mitocondrial, onde estão presentes diversas enzimas, além de DNA e RNA e pequenos ribossomos e substâncias necessárias à fabricação de determinadas proteínas.

Função das mitocôndrias: a respiração celular

As mitocôndrias exercem uma importante função nas células: são elas que realizam o importante processo de respiração celular.

Para obter energia, a célula obrigatoriamente precisa de glicose. A mitocôndria tem a função de quebrar a glicose introduzindo oxigênio no carbono, o que resta é o gás carbônico, que sairá através da expiração.A degradação da glicose, ocorre no citoplasma. 

Este processo realizado por esta importante organela celular é conhecido como respiração celular. Para que as células possam desempenhar suas funções normalmente, elas dependem de várias reações químicas que ocorrem dentro da mitocôndria.

No interior da mitocôndria ocorrem três fases do processo:
 1) formação da Acetil-CoA (enzima chamada de Acetil Coenzima A);
 2) ciclo do ácido cítrico ou ciclo de Krebs; 
3) transporte de elétrons e síntese quimiosmótica de ATP.

Apesar de sua grande importância, a mitocôndria é uma organela celular bastante pequena. Existem células que possuem um grande número de mitocôndrias, contudo, a quantidade desta organela dependerá da função de cada uma. São bastante numerosas, principalmente em células onde a demanda por energia for muito grande (por exemplo, células nervosas  e do coração, que tem atividade ininterrupta).

Quanto mais a célula necessitar de energia para realizar suas funções vitais, mais mitocôndrias ela produzirá. 

Na respiração celular, ocorre um processo de reações químicas, através das quais a célula obtém energia para suprir suas necessidades vitais.

As reações químicas que ocorrem no processo de respiração celular são dinamizadas por enzimas do ciclo de Krebs (encontradas no centro do fluido mitocondrial).

 Atuam também neste processo as enzimas da cadeia de transporte do elétron (localizadas no forro interior da membrana).

As mitocôndrias usam o oxigênio e a glicose oferecidos pela célula, transformando-os em energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) que é devolvida para célula. 

A mitocôndria obtém da célula que a hospeda os suprimentos de oxigênio e substratos derivados de glicose, aminoácidos e ácidos graxos e os converte numa molécula chamada adenosina-trifosfato (ATP), responsável
pelo armazenamento de energia.

A ATP fornece, pelo menos, 95% da energia celular que alimenta TODAS as funções da vida.

“O ATP atua como uma moeda de energia da célula, ou seja, é uma forma conveniente de transportar energia”,explica Vercesi.

Esta energia pode ser utilizada em diversos processos biológicos, como:
- o transporte ativo de moléculas,
- síntese e secreção de substâncias,
- locomoção e divisão celular, entre outros.

Para estocagem a longo prazo, a energia pode ser transferida para carboidratos e lipídios.

Nos últimos 30 anos, Vercesi participou de pesquisas que mudaram alguns dos conceitos básicos sobre essa estrutura intracelular, conhecida como a usina de energia das células.

Suas pesquisas envolvem estudos de repercussão internacional, como o transporte de cálcio pelas mitocôndrias e a identificação de proteínas desacopladoras em mitocôndrias de plantas. Estas duas pesquisas renderam publicações de artigos em veículos de prestígio mundial, como a revista Nature e o Journal of Biological
Chemistry.

Em 2006, Vercesi foi escolhido pela Annual Review of PlantBiology para publicar uma revisão sobre seus trabalhos de caracterização bioquímica e molecular das proteínas desacopladoras de plantas.

As pesquisas de Vercesi ajudaram a revelar que, além de gerar calor e
ATP, a mitocôndria também podem produzir radicais livres, num processo estimulado por altas concentrações
de cálcio.

 “Entende-se hoje que ela é também um dos pontos
importantes que decidem o momento em que uma célula deve morrer”.

Até meados da década de 1970, sabia-se que o excesso de cálcio era
toxico às mitocôndrias por estimular a formação de radicais livres.

O trabalho de Vercesi, além de confirmar esse fato, demonstrou pela primeira
vez que os radicais livres produzidos pelo excesso de cálcio atacam
a membrana mitocondrial, abrindo poros, impedindo a produção de ATP e acelerando a morte celular.

O modelo desenvolvido pelo grupo mostra as etapas pelas quais o cálcio aumenta a produção de oxigênio reativo e a abertura do poro, que pode mediar a morte celular tanto por necrose quanto por apoptose (morte celular programada).

“Em condições normais, o sistema antioxidante mitocondrial combate os radicais livres, mas com o excesso de cálcio, não há como vencer os radicais livres”, explica.

A morte celular, por sua vez, pode provocar tanto a redução da funcionalidade do tecido atingido, quanto mutações genéticas, caso as moléculas de oxigênio reativo ataquem o DNA.

Nesse caso, uma das consequências possíveis é o surgimento do câncer.

Na década de 1990, Vercesi também chamou atenção da comunidade científica internacional ao anunciar  a descoberta em plantas de uma proteína análoga à responsável pela produção de calor em animais.

A UCP (sigla em inglês para proteína desacopladora) era conhecida, até então, pela função termogênica em animais.

Estas proteínas permitem que o potencial eletroquímico mitocondrial gerado pela respiração seja dissipado na forma de calor, processo conhecido como termogênese.

Sua análoga vegetal foi batizada de PUMP (proteína desacopladora mitocondrial de plantas). Embora em quantidade muito pequena, a presença da proteína em plantas revelou um lado desconhecido dos vegetais.

Em colaboração com a equipe do pesquisador Paulo Arruda, do Centro de
Biologia Molecular e Engenharia Genética (CBMEG), o trabalho demonstrou
que o papel mais importante dessa proteína é regular o excesso de oxigênio reativo em plantas.
Nos animais, a UCP está presente na membrana interna das mitocôndrias do tecido adiposo marrom
– gordura que os mamíferos têm na região posterior do pescoço e que na maioria desaparece aos poucos.

Essa proteína consegue estabilizar, por exemplo, a temperatura corporal de
ursos em torno de 37º C, enquanto eles hibernam.

 Ao estudar a respiração e a conversão de energia em células vegetais, Vercesi percebeu semelhanças no funcionamento de células do tecido adiposo marrom e da batata, o que o levou a confirmar a presença da PUMP no vegetal. Ela
também foi localizada em tomate, milho, pêssego, entre outros alimentos

vídeo sobre :

http://www.johnkyrk.com/mitochondrion.port.html

Curiosidades sobre as mitocôndrias:
- As mitocôndrias também são encontradas nas células vegetais.
- As mitocôndrias só podem ser visualizadas com o auxílio de microscópio profissional, pois possuem dimensão diminutas (medem em média 0,003mm).
- As mitocôndrias não são encontradas nas células de bactérias e algas azuis.
- A palavra mitocôndria é de origem grega, onde “mitos” significa linha e “chondrion” significa grânulo.
- As mitocôndrias estão presentes em maior quantidade nas células dos músculos, coração e sistema nervoso, pois estas necessitam de grande quantidade de energia.

O que é Miopatia mitocondrial? Interessante perceber que são sintomas muito semelhantes aos da "acidose" - Ver sobre em http://gfugeradordefrequencia.blogspot.com.br/2011/03/x_6659.html
É classificada como uma doença mitocondrial.
Este grupo de doença relaciona-se ao ineficiente funcionamento das mitocôndrias, que é caracterizada pelo mal funcionamento de parte ou todas as mitocôndrias presentes nas células em simbiose.
Quase todas as células possuem mitocôndrias, e estas tipicamente possuem centenas de mitocôndrias, responsáveis pela produção da energia vital que propicia às células o seu funcionamento; desta forma, a doença mitocondrial pode comprometer algumas ou todas as mitocôndrias das células, obstruindo a captação da energia que a célula necessita.
Por ser um distúrbio multi sistêmico, afetando mais de um tipo de células, tecidos e/ou órgãos, para as doenças mitocondriais os sintomas exatos não são idênticos para todos, porque cada portador pode ter uma combinação única de mitocôndrias (sadias e defeituosas) e com uma distribuição única no corpo.
Abaixo listamos algumas complicações, podendo ser combinadas entre si, que têm sua origem nas doenças mitocondriais:
·        Fraqueza muscular;
·        Intolerância ao exercício;
·        Perda auditiva;
·        Problemas com a coordenação dos movimentos;
·        Convulsões;
·        Déficits de aprendizagem
·        Diminuição da visão;
·        Autismos;
·        Defeitos cardíacos e respiratórios;
·        Diabetes;
·        Atrofia do crescimento.
A doença mitocondrial diagnosticada como Miopatia Mitocondrial é a que se caracteriza pelo mau funcionamento das mitocôndrias predominantemente nas células musculares, isto posto, convêm a aplicação de um estudo do DNA mitocondrial para uma melhor compreensão em detalhes de seus defeitos.
Os principais problemas associados às doenças mitocondriais – baixa energia, produção de radicais livres e acidose lática – podem resultar numa variedade de sintomas em muitos órgãos diferentes do corpo. Este diagrama ilustra sintomas comuns das doenças mitocondriais, dos quais as pessoas mais afetadas têm um subgrupo. 

1. Sistema nervoso: convulsões, espasmos, atrasos no desenvolvimento, surdez, demência, derrame (muitas vezes antes dos 40 anos), defeitos no sistema visual, falta de equilíbrio, problemas com nervos periféricos.

2. Coração: cardiomiopatia (fraqueza no músculo cardíaco); bloqueio na condução.

3. Fígado: Falência hepática (incomum, a não ser em bebês com síndrome de depleção do DNA mitocondrial), fígado gorduroso (esteatose hepática).

4. Rins: Síndrome de Fanconi (perda de metabólitos essenciais pela urina), síndrome nefrótica (incomum, a não ser em crianças com deficiência de coenzima Q10).

5. Olhos: Queda das pálpebras (ptose), impossibilidade de movimentar os olhos (oftalmoplegia externa), cegueira (retinite pigmentosa, atrofia ótica), cataratas.

6. Musculatura esquelética: fraqueza muscular, intolerância ao exercício, câimbras, excreção da proteína mioglobina na urina (mioglobinúria).

7. Trato digestivo: Dificuldades para engolir, vômitos, sensação de estômago cheio, diarreia crônica, sintomas de obstrução intestinal.

8. Pâncreas: diabetes.


http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Citologia/cito28.php
http://www.suapesquisa.com/pesquisa/mitocondrias.htm
http://www.todabiologia.com/citologia/mitocondria.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Miopatia_mitocondrial
http://nutricaobrasil.wordpress.com/
http://miopatiamitocondrial.blogspot.com.br/



Motilidade Mitocondrial em Busca do Ectoplasma - Dr. Sérgio Filipe de Oliveira.

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