domingo, 22 de abril de 2012

ÁGUA - água potável - ÁGUA POLUÍDA - ÁGUA CONTAMINADA - água contaminada ou poluída é prejudicial à saúde? - ÁGUA Potável, porém contaminada - ÁGUA E DOENÇAS, Água no corpo humano


Os textos nesse azul são opiniões minhas, tá?
 ÁGUA 
A água cobre cerca de 70% da superfície terrestre e é um dos bens mais preciosos para a vida da maioria das espécies.

O que é ?
         É a água que pode ser consumida sem riscos à saúde. Ela preenche todos os requisitos de natureza física, química e biológica, seguindo os padrões estabelecidos pela legislação nacional e internacional. Por isso, deve-se, de preferência, utilizar a água tratada. Mas ... evitar ingerir água com produtos químicos. Atualmente a água tratada está com MUITA química. VAI DEIXAR VERDURAS DE MOLHO ? FEIJÃO E OUTROS GRÃOS ? COLOQUE UMA TAMPINHA DE PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO PARA ELIMINAR OS MICRO ORGANISMOS QUE CAUSAM DOENÇAS.
http://mineraisnaturais.blogspot.com.br/2011/09/56.html

Algumas vezes a água se torna imprópria para uso por diferentes motivos. De tal maneira é importante destacar a diferença entre a água poluída e a contaminada e suas principais causas.

ÁGUA POLUÍDA
A água poluída é aquela que contém substâncias que modificam suas características e a torna imprópria para o consumo.
Apresenta alterações físicas como: cheiro, turbidez, cor ou sabor.
Essa alteração física é consequência da contaminação química, geralmente devido à presença de elementos estranhos ou tóxicos.
Muitas vezes ao abrirmos a torneira sentimos o cheiro de cloro.

A poluição localizada é quando a fonte de poluição origina-se de um ponto específico, como por exemplo, uma vala ou um cano, e dessa maneira despejam impurezas na água.
A poluição não localizada é uma forma de contaminação que não possui origem numa única fonte. É geralmente o resultado da acumulação do agente poluidor em uma área ampla. Quando a água da chuva é recolhida em áreas industriais e urbanas também pode acontecer a poluição não localizada.
ÁGUA CONTAMINADA
A água é considerada contaminada quando  contém substâncias venenosas ou micróbios patogênicos, sejam eles bactérias, vermes, protozoários ou vírus, com capacidade de causar doenças como a febre tifoide, hepatite A, parasitose, cólera, ou até mesmo a morte. Essa água não deve ser utilizada.
A água se contamina por diversos fatores. Um dos mais graves é a forma de contaminação orgânica, oriunda da agricultura pelos adubos, restos de seres vivos e das atividades domésticas, pois acumulados em excesso produzem a eutrofização das águas. 

Eutrofização é o processo de poluição de corpos d´água, como rios e lagos, que acabam adquirindo uma coloração turva ficando com níveis baixíssimos de oxigênio dissolvido na água. 
A contaminação biológica se dá a partir de micro-organismos capazes de provocar doenças. A água é contaminada também pelos excrementos de doentes e o contágio acontece quando ela é bebida.

 Já a contaminação química é a mais perigosa, os agentes são os resíduos tóxicos, como os pesticidas do tipo DDT, porque eles tendem a se acumular no corpo dos seres vivos.
 Os metais pesados, como chumbo e mercúrio, utilizados em certos processos industriais também são perigosos, pois se acumulam no organismo humano. Tanto o DDT como os metais pesados se encontram nas nossas águas hoje em dia. Veja a importância de retirar tudo isso do nosso corpo. Use o GFU,
http://gfugeradordefrequencia.blogspot.com.br/2011/03/x_1065.html

tome a Solução Regeneradora FA.
http://mineraisnaturais.blogspot.com.br/2011/09/54.html
Dessa forma, é necessário observar e estar sempre atento para que você não faça algum mal à sua própria saúde. É indispensável preservar e proteger os mananciais existentes, não descartando lixo nos rios, praias e lagos.

Fontes de Contaminação

            Como a água tratada pode ser contaminada? E nascentes e poços? 

A água de abastecimento passa por um tratamento rigoroso e, somente depois, é distribuída para as residências, onde existem ligações domiciliares. Ali, a água é armazenada em caixas d’água. É nessa etapa que pode ocorrer a contaminação. 


           
Também as nascentes, minas e cisternas, que são fontes de suprimento de água, podem apresentar contaminação, seja por se localizarem na proximidade de fossas, onde há grande presença de matéria orgânica, ou pelo acesso de animais, água de chuvas ou outras fontes de contaminação e poluição.

Por que a água contaminada ou poluída é prejudicial à saúde?
          Porque a água contaminada ou poluída pode conter organismos patogênicos ou substâncias químicas capazes de causar doenças ao homem, sendo estas denominadas doenças de veiculação hídrica. Com o excesso de químicas usados atualmente para eliminar os organismos patogênicos fica complicado dizer que a água que chega em nossa casa é uma BOA ÁGUA.

ANALISES DA ÁGUA COM FOCOS DIFERENTES.
A diferença entre o Laboratório de Água e outros ligados a estudos hidrológicos é o enfoque na saúde. 

A engenharia sanitária se preocupa com o tratamento adequado que garanta a qualidade da água. 

A área de recursos hídricos está voltada para o estudo das condições naturais do líquido, sua localização e caracterização. 

A professora afirma que "a grande contribuição da farmácia é o estudo da água como fator ligado à qualidade de vida".

Starling acrescenta que, com o agravamento da escassez de água no planeta, os estudos referentes na área ganham mais relevância. "É importante avaliar a qualidade da água utilizada por nós, seja ela tratada, de recreação, lavoura, ou que tenha qualquer outro tipo de utilização", finaliza.

Qualidade da Água
       A água pode conter, em decorrência de "contaminações" componentes diversos que comprometem seu grau de pureza. Para a avaliação das características da água pode-se utilizar parâmetros de qualidade. Estes parâmetros podem ser subdivididos em físicos, químicos e biológicos. 
 
Parâmetros físicos:
    • Cor
    • Turbidez
    • Sabor e odor
    • Temperatura
Parâmetros químicos:
    • pH
    • Alcalinidade
    • Acidez
    • Dureza
    • Ferro
    • Manganês
    • Cloretos
    • Nitrogênio
    • Fósforo
    • Oxigênio dissolvido
    • Matéria orgânica
    • Micropoluentes orgânicos:(metais pesados como: As, Cd, Cr, Pb, Hg e Ag; e outros íons inorgânicos como, CN-,F- etc.
    • Micropoluentes orgânicos:Defensivos agrícolas, alguns detergentes e produtos químicos, sendo muitos não degradáveis.

Parâmetros biológicos:
    • Bactérias heterotróficas.
    • Coliformes totais.
    • Escherichia coli ou coliformes termotolerantes.
    • Presença de cianobactérias.
­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­MATÉRIA QUE SAIU NO JORNAL DA UNICAMP EM 2012
http://www.unicamp.br/unicamp/ju/527/pot%C3%A1vel-por%C3%A9m-contaminada

ÁGUA Potável, porém contaminada.

 Água potável fornecida em 16 capitais brasileiras, onde vivem aproximadamente 40 milhões de pessoas, apresenta contaminação por substâncias ainda não legisladas, mas que podem ser potencialmente nocivas à saúde humana.

 A constatação é de uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto Nacional de Ciências e Tecnologias Analíticas Avançadas (INCTAA), que está sediado no Instituto de Química (IQ) da Unicamp, em colaboração com outras instituições. 

Os pesquisadores identificaram, por exemplo, a presença de cafeína em todas as 49 amostras coletadas no cavalete (cano de entrada) de residências espalhadas pelas cinco regiões do país.

 “Esse dado é relevante, pois a cafeína funciona como uma espécie de traçador da eficiência das estações de tratamento de água. Ou seja, onde a cafeína está presente, há grande probabilidade da presença de outros contaminantes”, explica o professor Wilson de Figueiredo Jardim, coordenador do estudo e do Laboratório de Química Ambiental (LQA) do IQ.

Além de cafeína, os cientistas também encontraram nas amostras analisadas concentrações variadas de atrazina (herbicida), fenolftaleína (laxante) e triclosan (substância presente em produtos de higiene pessoal). 

No caso da cafeína, as duas capitais que apresentaram maiores níveis de contaminação pela substância foram, respectivamente, Porto Alegre e São Paulo. “A liderança de Porto Alegre nesse ranking foi uma surpresa. Há uma hipótese para explicar a situação, mas ela evidentemente depende de confirmação.

 Segundo essa conjectura, a contaminação estaria ocorrendo porque os gaúchos são grandes consumidores de erva mate, que, por sua vez, tem grande concentração de cafeína. Independentemente da origem, a presença da cafeína na água fornecida aos porto-alegrenses e aos demais moradores das capitais consideradas no estudo demonstra que os mananciais estão contaminados por esgoto e que as estações de tratamento não estão dando conta de remover este e outros compostos do produto que chega às torneiras das residências. Ou seja, é a prova inequívoca de que estamos praticando o reúso de água há muito tempo”, explica o docente da Unicamp.

De acordo com Wilson Jardim, por não serem legislados, esses contaminantes emergentes – são emergentes não porque são novos, mas porque estão cada vez mais presentes no ambiente – não são monitorados com frequência. 

Ademais, a ciência ainda não sabe ao certo qual o limite de proteção ao ser humano e nem que efeitos deletérios eles podem causar ao organismo do homem. “Entretanto, já dispomos de estudos científicos que apontam que esses compostos têm causado sérios danos aos organismos aquáticos. Está comprovado, por exemplo, que eles podem provocar a feminização de peixes, alteração de desenvolvimento de moluscos e anfíbios e decréscimo de fertilidade de aves”, elenca o professor da Unicamp.

Quanto aos humanos, prossegue Wilson Jardim, há indícios de que os contaminantes não legislados, especialmente hormônios naturais e sintéticos, como o estrógeno, podem provocar mudanças no sistema endócrino de homens e mulheres.

 Uma hipótese, que carece de maiores estudos, considera que esse tipo de contaminação poderia estar contribuindo para que a menarca (primeira menstruação) ocorra cada vez mais cedo entre as meninas. “Estabelecer esse nexo causal é difícil. Entretanto, temos que estar atentos para problemas dessa ordem. Acredito que, com o tempo, os contaminantes emergentes também terão que ser legislados. O trabalho que estamos realizando tem por objetivo exatamente fornecer subsídios para a formulação de políticas públicas que possam assegurar à população o fornecimento de uma água potável de maior qualidade”, diz.

Na opinião do especialista, o melhor caminho a seguir, num primeiro momento, é dar continuidade às pesquisas com vistas ao estabelecimento de normas que concorram para preservar o ambiente. “Esse tema será discutido em congresso científico que será realizado brevemente. A Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental [ABES] tem refletido sobre essa questão e deverá formular uma proposta de limiares de proteção da vida aquática. 


O passo seguinte, acredito, deverá estender esses parâmetros em relação ao ser humano”, prevê o docente. 

Conforme Wilson Jardim, o trabalho de análise da água potável fornecida nas 16 capitais contou com a participação de 25 pesquisadores das seguintes instituições, além da Unicamp: Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Depois de coletarem as amostras de água nos cavaletes das residências, seguindo procedimentos previamente estabelecidos, os pesquisadores as enviaram à Unicamp, onde as análises químicas foram realizadas. 

Os métodos analíticos empregados atualmente, destaca Wilson Jardim, são bastante precisos.

 Tanto é assim que determinados contaminantes foram identificados em concentrações equivalentes a nanogramas por litro. 

Um dado interessante proporcionado pelo estudo, segundo o professor da Unicamp, é que as capitais costeiras, como Florianópolis, Vitória e Rio de Janeiro, apresentaram níveis de contaminação inferiores às demais. A explicação para isso, cogita o especialista, é o fato de esses municípios lançarem parte do esgoto diretamente no mar. “Desse modo, os rios de onde a água é captada para posterior fornecimento à população apresentam concentrações inferiores de poluentes”, argumenta. Incrível como o Ser Humano não se preocupa com o lugar onde vive. 

No caso do Brasil, insiste o docente, a alternativa de curto prazo para enfrentar esse tipo de problemática é estabelecer novos valores de referência para a potabilidade da água. 
Wilson Jardim lembra que já existem tecnologias disponíveis capazes de remover os contaminantes não legislados. 
A própria lei brasileira, segundo ele, estabelece que as concessionárias de água devem adotar métodos de polimento mais sofisticados contra substâncias potencialmente nocivas, mesmo que elas não estejam legisladas.

“É claro que um investimento desse tipo pode encarecer o custo de produção da água potável. Entretanto, temos que considerar que determinados compostos acarretam custos sociais ainda maiores, visto que podem trazer sérias sequelas não apenas ao ser humano exposto, com também aos seus descendentes”, pondera.

Wilson Jardim assinala que, se olharmos o cenário mundial, perceberemos que até mesmo os países que tratam 100% do seu esgoto enfrentam problemas de contaminação da água potável.

 Isso decorre de uma série de fatores, entre os quais o crescimento e adensamento populacional e a chegada ao mercado de novas substâncias. 

“Estudos indicam que 1.500 substâncias são lançadas anualmente no mundo. São moléculas novas, às quais não estamos tendo tempo de estudar. 

Além disso, o padrão de consumo da sociedade tem crescido freneticamente. Antes, uma pessoa usava, em média, três produtos de higiene pessoal antes de sair de casa. Hoje, usa dez. Há alguns anos, as pessoas passavam filtro solar apenas para ir à praia e à piscina. Agora, muita gente passa diariamente para ir trabalhar, inclusive por recomendação médica”, exemplifica.

Continuidade
De acordo com Wilson Jardim, as pesquisas em torno da qualidade da água potável das capitais brasileiras terá continuidade.

 O INCTAA vai se dedicar ao tema por mais dois anos. Nesse período, os pesquisadores trabalharão em duas frentes. 

Primeiramente, as análises realizadas nas 16 primeiras cidades serão repetidas, para verificar se houve alguma alteração. Em seguida, o trabalho será estendido para as demais capitais. “Queremos traçar um panorama geral do país por intermédio desses municípios. 

Penso que temos prazo suficiente para concluir essa tarefa”, calcula o docente da Unicamp. Ele informa que os estudos realizados pelo Laboratório de Química Ambiental (LQA) em conjunto com o INCTAA já têm contribuído para que as concessionárias considerem promover melhorias em seus sistemas de tratamento de água.

Em Campinas, por exemplo, a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A (Sanasa) demonstrou interesse em adotar novas tecnologias que possam reduzir a presença de contaminantes não legislados na água fornecida aos campineiros.

 Além da Sanasa, outras concessionárias do Estado de São Paulo também estão iniciando conversações com Wilson Jardim com o mesmo propósito.

 

Água Pura

A água é pura quando só contém moléculas H2O. Características da água pura: ponto de fusão (derrete, funde)= 0ºC e ponto de ebulição (ferve)= 100ºC, a 1 atmosfera de pressão e densidade = 1 g/cm3 (um grama de água ocupa um volume de 1 cm3).
As substâncias puras são formadas por substâncias de um tipo só. Elas têm ponto de fusão e de ebulição constantes.
A água é considerada solvente universal porque dissolve a maioria das substâncias.

Água pura:
É aquela que não possui nenhuma substância em sua composição, além de hidrogênio e oxigênio. É muito utilizada em usinas para refrigeração e produção de energia elétrica. Ao contrário da água potável, não é encontrada na natureza. Para obter a água pura, também chamada de água destilada, o líquido vital aos seres humanos é submetido à um processo chamado destilação.
Primeiramente ferve-se a água em um “balão de destilação”, por meio de um Bico de Bunsen, que provê a chama. Juntamente com a água, os minerais que estão presentes também evaporam, porém não passam pelo destilador, ferramenta que utiliza agua fria para condensar o vapor de água (transformar o vapor em liquido novamente). Após a condensação, o líquido obtido (água pura, ou destilada) é depositado em um Béquer.
Devem-se tomar as devidas precauções para o armazenamento da água pura, pois por não conter nenhuma substância, pode facilmente absorver impurezas, o que a torna contaminada. Vale lembrar que a água pura não é própria para o consumo, tanto humano quanto animal ou vegetal, por não possuir os sais minerais que são necessários aos seres vivos.



Água Potável

Água potável corresponde a toda água disponível na natureza destinada ao consumo e possuem características e substâncias que não oferecem riscos para os seres vivos que a consomem, como animais e homens. A água, em condições normais de temperatura e pressão, predomina em estado líquido e aparentemente é incolor, inodora e insípida e indispensável a toda e qualquer forma de vida.

 

A água potável:
É a água que não contém substancias nocivas à saúde, tanto dos seres humanos quanto dos outros seres vivos. É composta por dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio. Porém está é a sua composição básica. Existem vários minerais que estão diluídos na água, como o flúor, o cloro, o cálcio e o magnésio, dentre outros.

A água potável é tratada pelas companhias de saneamento e recebe altas cargas de elementos químicos para a retirada das impurezas, como terra, substâncias nocivas e bactérias.
Pode ser encontrada em nascentes, rios, geleiras, aquíferos e lagos (embora esteja quase sempre poluída, devido à ação inconsequente do ser humano).

 

Para que haja vida é necessário a existência de água. Os primeiros seres vivos da Terra surgiram na água e aos poucos foram conquistando o ambiente terrestre. O ambiente aquático é o habitat de muitas espécies, outras dependem da água para se reproduzir e outras passam uma parte de sua vida na água. Além disso, a água água está presente na estrutura dos seres vivos.

 Nas plantas, por exemplo, a água é fundamental para a absorção e a condução dos nutrientes do solo; participa, ainda, de processos vitais como a circulação, a excreção e digestão, alem de manter a temperatura do corpo constante. Portanto, a falta de água pode ser fatal para os seres vivos. E uma água contaminada também

Poluição da água


A poluição da água indica que um ou mais de seus usos foram prejudicados, podendo atingir o homem de forma direta, pois ela é usada por este para ser bebida, para tomar banho, para lavar roupas e utensílios e, principalmente, para sua alimentação e dos animais domésticos. 

Além disso, abastece nossas cidades, sendo também utilizada nas indústrias e na irrigação de plantações.

 Por isso, a água deve ter aspecto limpo, pureza de gosto e estar isenta de micro organismos patogênicos, o que é conseguido através do seu tratamento, desde a retirada dos rios até a chegada nas residências urbanas ou rurais.

 A água de um rio é considerada de boa qualidade quando apresenta menos de mil coliformes fecais e menos de dez micro organismos patogênicos por litro (como aqueles causadores de verminoses, cólera, esquistossomose, febre tifoide, hepatite, leptospirose, poliomielite etc.).

 Portanto, para a água se manter nessas condições, deve-se evitar sua contaminação por resíduos, sejam eles agrícolas (de natureza química ou orgânica), esgotos, resíduos industriais, lixo ou sedimentos vindos da erosão.Bastante difícil infelizmente, hoje em dia. Só se a fiscalização for feita por moradores próximos aos rios ....

Sobre a contaminação agrícola temos, no primeiro caso, os resíduos do uso de agrotóxicos (comum na agropecuária), que provêm de uma prática muitas vezes desnecessária ou intensiva nos campos, enviando grandes quantidades de substâncias tóxicas para os rios através das chuvas, o mesmo ocorrendo com a eliminação do esterco de animais criados em pastagens.

 No segundo caso, há o uso de adubos, muitas vezes exagerado, que acabam por ser carregados pelas chuvas aos rios locais, acarretando o aumento de nutrientes nestes pontos; isso propicia a ocorrência de uma explosão de bactérias decompositoras que consomem oxigênio, contribuindo ainda para diminuir a concentração do mesmo na água, produzindo sulfeto de hidrogênio, um gás de cheiro muito forte que, em grandes quantidades, é tóxico. 

Isso também afetaria as formas superiores de vida animal e vegetal, que utilizam o oxigênio na respiração, além das bactérias aeróbicas, que seriam impedidas de decompor a matéria orgânica sem deixar odores nocivos através do consumo de oxigênio.

Os resíduos gerados pelas indústrias, cidades e atividades agrícolas são sólidos ou líquidos, tendo um potencial de poluição muito grande. 

Os resíduos gerados pelas cidades, como lixo, entulhos e produtos tóxicos são carreados para os rios com a ajuda das chuvas.

 Os resíduos líquidos carregam poluentes orgânicos (que são mais fáceis de ser controlados do que os inorgânicos, quando em pequena quantidade).

 As indústrias produzem grande quantidade de resíduos em seus processos, sendo uma parte retida pelas instalações de tratamento da própria indústria, que retêm tanto resíduos sólidos quanto líquidos, e a outra parte despejada no ambiente. 
No processo de tratamento dos resíduos também é produzido outro resíduo chamado "chorume", líquido que precisa novamente de tratamento e controle. As cidades podem ser ainda poluídas pelas enxurradas, pelo lixo e pelo esgoto.

Enfim, a poluição das águas pode aparecer de vários modos, incluindo a poluição térmica, que é a descarga de efluentes a altas temperaturas, poluição física, que é a descarga de material em suspensão, poluição biológica, que é a descarga de bactérias patogênicas e vírus, e poluição química, que pode ocorrer por deficiência de oxigênio, toxidez e eutrofização.

A eutrofização é causada por processos de erosão e decomposição que fazem aumentar o conteúdo de nutrientes, aumentando a produtividade biológica, permitindo periódicas proliferações de algas, que tornam a água turva e com isso podem causar deficiência de oxigênio pelo seu apodrecimento, aumentando sua toxidez para os organismos que nela vivem (como os peixes, que aparecem mortos junto a espumas tóxicas).

A poluição de águas nos países ricos é resultado da maneira como a sociedade consumista está organizada para produzir e desfrutar de sua riqueza, progresso material e bem-estar. 

nos países pobres, a poluição é resultado da pobreza e da ausência de educação de seus habitantes, que, assim, não têm base para exigir os seus direitos de cidadãos, o que só tende a prejudicá-los, pois esta omissão na reivindicação de seus direitos leva à impunidade às indústrias, que poluem cada vez mais, e aos governantes, que também se aproveitam da ausência da educação do povo e, em geral, fecham os olhos para a questão, como se tal poluição não atingisse também a eles. 

A Educação Ambiental vem justamente resgatar a cidadania para que o povo tome consciência da necessidade da preservação do meio ambiente, que influi diretamente na manutenção da sua qualidade de vida.

Dentro desse contexto, uma grande parcela da contenção da "saúde das águas" cabe a nós, brasileiros, pois se a Terra parece o Planeta Água, o Brasil poderia ser considerado sua capital, já que é dotado de uma extensa rede de rios, e privilegiado por um clima excepcional, que assegura chuvas abundantes e regulares em quase todo seu território.

O Brasil dispõe de 15% de toda a água doce existente no mundo, ou seja, dos 113 trilhões de m3 disponíveis para a vida terrestre, 17 trilhões foram reservados ao nosso país. No processo de reciclagem, quase a totalidade dessa água é recolhida pelas nove grandes Bacias Hidrográficas aqui existentes. 

Como a água é necessária para dar continuidade ao crescimento econômico, as Bacias Hidrográficas passam a ser áreas geográficas de preocupação de todos os agentes e interesses públicos e privados, pois elas passam por várias cidades, propriedades agrícolas e indústrias. 

No entanto, a presença de alguns produtos químicos industriais e agrícolas (agrotóxicos) podem impedir a purificação natural da água (reciclagem) e, nesse caso, só a construção de sofisticados sistemas de tratamento permitiriam a retenção de compostos químicos nocivos à saúde humana, aos peixes e à vegetação.

Quanto melhor é a água de um rio, ou seja, quanto mais esforços forem feitos no sentido de que ela seja preservada (tendo como instrumento principal de conscientização da população a Educação Ambiental), melhor e mais barato será o tratamento desta e, com isso, a população só terá a ganhar. Mas parece que a preocupação dos técnicos em geral é sofisticar cada vez mais os tratamentos de água, ao invés de se aterem mais à preservação dos mananciais, de onde é retirada água pura. Portanto, a meta imediata é preservar os poucos mananciais intactos que ainda restam para que o homem possa dispor de um reservatório de água potável para que possa sobreviver nos próximos milênios.


Doenças causadas pela poluição da água

A principal causa da contaminação da água em nossa região ocorre através da falta de saneamento básica e agrotóxica, usada em irrigações, contaminando principalmente os lençóis freáticos, causando graves danos ao meio ambiente e conseqüentemente a nós humanos.
As crianças mantendo contato direto com água poluída são as maiores vítimas.
Doenças transmitidas diretamente através da água são:
Amebíase ou desistiria amebiana, ascaridíase ou lombriga, ancilostomose, cólera, desistiria bacilar, esquistossomose, febre amarela, febre paratifoide, febre tifoide, hepatite A, malária, peste bubônica, poliomielite, salmonelose, teníase ou solitária.

 

Água no corpo humano

No corpo humano a água é o principal constituinte, existe entre 70% a 75%, devendo-se ao fato de ser um componente essencial no funcionamento do organismo, necessário para muitas das suas funções vitais.
Basicamente no corpo humano ela se divide em:
Cérebro: 85%
Rins: 81%
Pulmões: 80%
Músculos: 73%
Ossos: 22%
Pele: 10%

A quantidade de água no corpo humano depende de vários fatores que estabelecem ao longo da vida, entre eles, a idade, o sexo, a massa muscular, o tecido adiposo, o crescimento, o aumento ou perda de peso, ou até mesmo durante a gravidez.


O volume total da água que entra e sai por dia do nosso organismo é de 1500 a 3000 ml. Aproximadamente 47%, considerada a maior parte da água existente no corpo humano, adverte de bebidas inseridas no dia-a-dia, como sucos, cerveja, água mineral ou mesmo simplesmente água fresca. 


Cerca de 14% da água é absorvida pelo corpo humano através da respiração celular.
 A restante da água chega-nos através dos alimentos ingeridos, sendo os vegetais os que nos proporciona maior quantidade, pois possuem na sua constituição uma grande porcentagem de água, e também da produção de água do metabolismo celular.

Cerca de 20% da água que sai do corpo humano pela transpiração e 15% pela respiração, no entanto, é pela urina que é excretado a maioria da água excretada sob a forma de urina.


O conteúdo de água no organismo é regulado de forma a permanecer constante, o volume de água absorvido é o mesmo de água perdido a cada dia. Existem também fatores associados ao desequilíbrio hídrico.


A desidratação está relacionada com a diminuição da água. Quando os indivíduos se encontram desidratados apresentam uma diminuição do volume de sangue, levando o coração a aumentar o ritmo dos seus batimentos, a chamada taquicardia. 


A pele torna-se áspera, com aspecto enrugado e pouco viçoso. Isso pode levar ao mau funcionamento dos músculos causando sensação de fraqueza. Os rins também podem sofrer lesões em termos do seu funcionamento, o volume urinário pode diminuir, e muito. Se a desidratação chegar o cérebro, a pessoa pode entrar em coma ou até mesmo morrer.

A hidratação está relacionada com o aumento do volume de água no corpo humano e pode ter um efeito semelhante ao do álcool no sentido em que o excesso de água pode levar a alterações de consciência.


Os rios mais poluídos do Brasil
1º - Rio Tietê: a nascente é limpa, porém o rio vai ficando cada vez mais poluído no decorrer do percurso até atingir a região da cidade de São Paulo, onde se torna extremamente poluído. Lixo, esgotos e resíduos industriais são as principais fontes poluidoras.
2º - Rio Iguaçu: maior rio do Paraná, possuí elevado índice de poluição. A falta de investimentos em saneamento básico e a grande urbanização desordenada em suas margens, são os principais responsáveis por esta triste situação.
3º - Rio Ipojuca: importante rio de Pernambuco, o Ipojuca recebe, em grande parte do seu curso, muito lixo e esgoto.
4º - Rio dos Sinos: é o rio mais poluído do Rio Grande do Sul. Mais uma vez o crescimento urbano desordenado e os resíduos industriais provocaram os elevados índices de poluentes neste rio.
5º - Rio Gravataí: esgoto doméstico, lixo e resíduos industriais poluem este rio que separa a cidade de Canoas de Porto Alegre.
6º - Rio das Velhas: a poluição é provocada, principalmente, por resíduos industriais originados no Parque Industrial de Belo Horizonte.
7º - Rio Capibaribe: a poluição é causada, principalmente, por resíduos urbanos de cerca de 40 cidades pernambucanas.
8º - Rio Caí: localizado na área norte de Porto Alegre, tem como principal fonte de poluíção as indústrias da região.
9º - Rio Paraíba do Sul: rio que passa pelo território de três estados (São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais) tem como principais fontes poluidoras as atividades industrial e extrativista mineral (principalmente de areia), além da agricultura e pecuária.
10º - Rio Doce: importante rio de Minas Gerais, tem a poluição gerada por resíduos químicos (provenientes de indústrias) e pesticidas (de propriedades rurais).
(Fonte: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - abril de 2012)

http://www.suapesquisa.com/poluicaodaagua/rios_mais_poluidos_brasil.htm
http://www.pensamentoverde.com.br/
http://www.farmacia.ufmg.br/
http://fornari-usoeconservacaodaagua.blogspot.com.br/
http://www.revistabrasileiros.com.br/
http://eco.ib.usp.br/



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.